segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PARA LER E GUARDAR

Publico a reflexão que se segue, de Facundo Cabral, por ver nela variados nuances de nossas vidas. Mesmo que estejamos em plena tranqüilidade, neste momento, um vento sudoeste pode nos colher, irremediavelmente. Mas é na crise que surgem os reais valores.
 Estando eu com a mente voltada para a formação de pessoas melhores, de profissionais mais capazes e sincronizados com o evolucionismo histórico, vejo no texto um refúgio para todo aquele que tendo Deus no coração queira se tornar uma pessoa melhor.
Quero dividir esta reflexão com todos os seguidores, e visitantes do Blog. Com os meus Alunos da Polícia Militar, principalmente, do presente, do passado e do futuro, por entender que na Profissão Policial, tudo acontece veloz e inesperadamente; a alegria e a tristeza, o pesar e o contentamento.
O Guerreiro (a) precisa entender que mesmo executando um bom trabalho não será aclamado, mas que muitas pedras serão jogadas contra sua cabeça ao menor deslize.
 Como dizia “O Velho Comandante Onça Cansada”, (respeitosamente), a profissão policial militar é tão forte que tendo sido um dia, jamais deixaremos de ser. Por esse motivo peço que leiam e guardem. Releiam de vez em quando. Enviem para um amigo sempre que sentirem vontade, quem sabe ele esteja precisando...?
A palavra Crize, no Kanji (escrita sinojaponesa), é constituída por dois radicais: o radical sofrimento e o radical oportunidade. Entendendo que Deus é bom e, por tanto, não sentiria prazer no sofrimento do Filho, entendamos que toda a crize contém em si mesma uma preciosa oportunidade, presente de Deus.
Sê vigilante!
“Lembra-te do tumulto, mesmo estando em calma!”(Kotama Okada - Livro de Oração do Yokoshi)

FELIZ ANO NOVO!!!


Deprimido
(Uma reflexão extraordinária escrita por
Facundo Cabral)

Não estás deprimido, estás distraído …
…Distraído em relação à vida que te preenche,
Distraído em relação à vida que te rodeia,
Golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.

Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco bilhões e seiscentos milhões no mundo.
Além de tudo, não é assim tão ruim viver só.
Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me… o que é fundamental para viver.

Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.

Não existe a morte... Apenas a mudança.
E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel,
Whitman, Santo Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.

Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.
Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.

Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te : "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.

Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuiu talento e valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.

Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)... Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.

Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.


O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, não é mesmo?
Se Deus possuisse uma geladeira, teria a tua foto grudada nela. Se ele possuisse uma carteira, tua foto estaria nela. Ele te envia flores a cada primavera. Ele te envia um amanhecer a cada manhã. Cada vez que desejas falar, Ele te escuta. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, mas escolheu o teu coração. Encara, amigo, Ele está louco por ti!

Manda esta mensagem a cada “linda pessoa" que desejas abençoar.
Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém Ele prometeu força para cada dia, consolo para as lágrimas, e luz para o caminho.

“Quando a vida te trouxer mil razões para chorar, mostra que tens mil e uma razões para sorrir”

sábado, 24 de dezembro de 2011

DJALMA BELTRAME

Djalma Beltrame
“Perdoe-me, companheiro, se mesmo não tendo te consultado usei o teu nome para dar título ao texto que faz introdução à transcrição da Decisão do Ilustre Desembargador Paulo Rangel, sobre a circunstância que graciosamente te envolveram.  
Não faz muito eu te recebi no Batalhão de Choque e a outros teus companheiros de Turma, Aspirantes fogosos e ávidos de experiências. Época de muitos tumultos, lembra-te? Que me perdoem os atuais integrantes daquele Batalhão, mas acredito que tenhamos vivido os últimos dias de apogeu da Gloriosa Unidade. Como Instrutor de Educação Física ministrei instruções diárias para toda a Unidade, a três Companhias, estando presente do Recruta ao Comandante. São muitas lembranças mais. Se não fosse o meu efetivo adestrado de recrutas recém saídos do CFAP e dos Aspirantes de tua Turma, há pouco formados, a minha história pessoal seria bem outra, nos dias de hoje, em conseqüência dos embates de Volta Redonda de outubro de 88.
Sei que por opção não estarias vivendo esse momento, acho que ninguém optaria por tal situação. No entanto, melhor que seja tu. Os maldosos são peçonhentos e descuidados, graças a Deus, assim o Bem e a Justiça sobrevivem. Eles se alimentam de carniça como os abutres e como tenras crianças quando sujam a fralda, outros têm que intervir para limpar a imundície. Não consigo ver nenhuma das duas autoridades sem enxergar mentalmente dois bebezões com uma chupeta enorme escrito Mídia, na boca, e uma fralda pesada pendente entre as pernas. Todos queriam ser celebridades. Que fiasco! Que triste! Setembro Negro? Setembro Burro. Não é burrice sinônimo de falta de cultura, conhecimento, etc... Estamos diante de um caso clássico de Burrice Emocional, Passional.  Por isso é bom que tenha sido tu. Quem anda em bom caminho sabe explicar o seu percurso. No entanto, fica vigilante...
Algumas perguntas se instalam em minha cabeça. Por que a Autoridade Judiciária envolvida na questão era de Comarca Distante? Onde estava a Chefe da Polícia Civil que nada viu, nada fez ou ajuizou? Para que serve mesmo a Chefe? A sua homônima em outra área perdeu o título da beleza universal, se bem me lembro, por meia polegada de quadril. O que será que ela tem a menos ou a mais? Quando Josias Quintal assumiu a Secretaria de Segurança a atual Chefe chorou desalentada e afrontada por ter que aceitar ser comandada por um PM, na realidade um Deputado Eleito.
Quando as autoridades são passionais o que pode esperar a população civil se não fraldas sujas?
Por isso caro Coronel Djalma Beltrame, que bom ter sido tu. A tsuname vem forte, mas a roxa bem fincada em solo firme suporta e permanece.
Um ditado antigo dizia assim: “Os cachorros ladram e a caravana passa.”
Fique com Deus.”

MENSAGEM: [“não contém vírus”]
ATENÇÃO SEGUE NA ÍNTEGRA A DECISÃO DO DESEMBARGADOR NO CASO DO ABUSO CONTRA O CEL BELTRAMI.
ELE DETERMINOU A RETIRADA DO CEL BELTRAMI DO INQUÉRITO ATÉ PROVAS EM CONTRÁRIO.
CABE AGORA A CHEFIA DE POLÍCIA CIVIL DO RJ TOMAR AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS CONTRA O DELEGADO ALAN LUXARDO.
NÓS AGUARDAMOS O POSICIONAMENTO DA DELEGADA MARTA ROCHA.
O GRIFO, CAIXA ALTA, E NEGRITO É MEU.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL
HABEAS CORPUS
IMPETRANTE:
PACIENTE:
AUTORIDADE COATORA: Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da
Comarca de São Pedro da Aldeia
DESEMBARGADOR PAULO RANGEL
PLANTÃO JUDICIÁRIO
DECISÃO
Trata-se de ação de habeas corpus proposta por CLÁUDIA VALÉRIA TARANTO em favor de DJALMA BELTRAMI com alegação
de constrangimento ilegal sob o argumento de que o paciente se encontra preso no Quartel General da Polícia Militar do Estado
do Rio de Janeiro por determinação do Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de São Pedro da Aldeia em decorrência de
Operação Policial denominada “Dezembro Negro”.
É o breve relatório e passo a decidir.
Em primeiro lugar, trata-se de outro habeas corpus proposto com alegação e juntada de fato novo, não alegado em
anterior habeas corpus o que autorizou o indeferimento liminar do pedido.
No caso em tela, há a juntada da transcrição dos depoimentos gravados em interceptação telefônica.
É lamentável que um fato como este esteja acontecendo, em especial com a aquiescência do Poder Judiciário, pois se trata
1de prisão temporária decretada pelo juízo de São Pedro da Aldeia que sem observar o teor das transcrições da interceptação
telefônica decretou a prisão de um Comandante da Polícia Militar da estirpe do Cel. DJALMA BELTRAMI, se deixando levar pela
maldade da autoridade policial que entendeu que “zero um” só pode ser o Comandante do 7º Batalhão.
Ora, se assim fosse pergunto: porque a autoridade policial não pediu a prisão também do “zero dois” dito na escuta?
Imagine: quem seria o “zero dois”? O sub comandante? E se a interceptação (que consta dos autos) falasse em “zero 3”?
Enfim.... Tenho medo desse tipo de investigação e a autoridade coatora também deveria temê-la, pois nos autos da gravação
fala-se no homem da “gravata”.  Seria o juiz? O advogado? O desembargador? Quem seria o homem da gravata?
Estão brincando de investigar. Só que esta brincadeira recai, no direito penal, nas costas de um homem que, até então, é
sério, tem histórico na polícia de bons trabalhos prestados e vive honestamente.
Aqui a autoridade policial e judiciária deveriam ler um livro chamado “O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO”, de Victor Hugo,
para entenderem o que o cárcere faz com o individuo, ainda mais o indivíduo cuja investigação não tem nada contra ele, nada,
absolutamente nada. É o caso dos autos.
A autoridade policial, DR. Alan Luxardo, vai a TV e diz que existem outras provas contra o paciente. Ora, se existem provas
elas devem ser trazidas aos autos da investigação, à sua superfície e não ficar na gaveta da mesa do delegado, ou quiçá,
no bolso do seu paletó.
Inquérito é garantia. Investigação é a certeza que o indiciado tem de que os fatos irão ser apurados em escorreita legalidade, em sintonia com as garantias fundamentais de um
processo penal regido por um Estado Democrático de Direito. Veja a transcrição de parte das conversas que autorizaram a
ILEGAL prisão cautelar do paciente, in verbis:
Policial: “Só que também vai ter que levantar, aumentar aquele negócio, porque tem
gente, rapaziada mais alta chegando. Vai ser tudo, tudo com a gente, entendeu? Vai ser tudo
com este telefone que você tá falando aí. Tudo com o 'zero um', entendeu?”
Traficante: “Olha só, eu quero perder pra vocês, entendeu? E perder pro (sic) cara que
assumiu agora, eu tenho condições de dar 10 para ele por semana, entendeu?”
Policial: “10 pra, pra (sic)... Tem que ser pra (sic) cada "gêmea", por final de semana”
Traficante: “Como é que vou dar 10 pra tu (sic)? E depois tem que dar tanto paras
outras "gêmeas"? Tá louco, aí eu morro, fico na 'bola'. A boca não é minha, não, cara”.
Ou seja, a autoridade policial não cumpriu com a lei ao elaborar relatório conclusivo da investigação (§2º do art. 6º) e
3sim deu a sua versão sobre os fatos. E aqui está o perigo: a versão da autoridade policial colocou, até então, um inocente na
cadeia. Quem irá reparar o mal sofrido pelo paciente? Quem irá à sua casa dizer à sua família que houve ou um açodamento, ou
um grave erro ao se concluir que “zero um” pode ser o Comandante Geral, pode ser o Prefeito, pode ser o amigo do
policial que está no comando da guarnição, enfim... “zero um” pode ser qualquer pessoa. Inclusive, tenho medo de que amanhã
falem numa interceptação telefônica que o “homem da capa preta” está pedindo dinheiro e eu venha a ser preso.
Investigação policial não é brinquedo de polícia. É um instrumento de garantia que a sociedade tem que os fatos serão
objeto de séria e rigorosa apuração.
Apóio e sempre vou apoiar o trabalho policial, mas o trabalho sério, honesto, correto, maduro e experiente. O que
acontece com a polícia civil é que têm delegados muito bons, jovens e honestos,mas inexperientes à frente de determinadas
unidades que exigem experiência de vida e de polícia, mas isso só o tempo pode dar. Oproblema é que enquanto o tempo não
passa pessoas inocentes vão para cadeia pelo açodamento das investigações policiais.
4Mas aqui tenho que reconhecer: esta prisão não foi em flagrante e sim POR ORDEM DE UM MAGISTRADO que não
atentou para um fato óbvio: quem é “zero um”? O juiz é responsável também e aqui foi irresponsável ao
prender o Comandante de um Batalhão, até então, inocente. Talvez seja o estigma que recai sobre o 7º BPM. Não é isso que se
espera do Judiciário e não posso aplaudir esta decisão contra o paciente.
São Paulo nos ensinou com o caso da Escola Base, mas nós não aprendemos. Aliás, nunca aprendemos com os erros dos
outros, até que o erro bate em nossa casa. Por tais motivos, sem mais delongas, DETERMINO A IMEDIATA SOLTURA do paciente POR MANIFESTA ILEGALIDADE
NO ATO DE CONSTRIÇÃO À SUA LIBERDADE determinando, ainda, que seu nome seja retirado da investigação com a respectiva
baixa na distribuição até que novos elementos convincentes
sejam trazidos à superfície do inquérito policial que seguirá seu trâmite normal com os demais investigados.
Comunique-se ao Secretário de Estado de Segurança Pública, Dr. Mariano Beltrame, a liberdade do paciente com cópia
desta decisão a fim de que avalie da conveniência e oportunidade de manter o paciente a frente do 7º BPM na
qualidade de Comandante daquela unidade. Comunique-se ao Chefe da Polícia Militar, Cel. Erir Ribeiro, a liberdade do paciente com cópia desta decisão a fim de que avalie da conveniência e oportunidade de manter o paciente a frente do 7º BPM na qualidade de Comandante daquela unidade.
Determino ao Chefe de Polícia Militar, Cel. Erir Ribeiro, a transcrição na íntegra desta decisão no Boletim Interno da Polícia
Militar. Determino a remessa de cópia desta decisão à Chefe da Polícia Civil, Dra. Marta Rocha, para conhecimento do teor desta
decisão e alerta aos seus delegados subordinados para que cumpram com a regra inserta no §2º do art.6º da Lei 9.296/99 e
evitem especulações a cerca das investigações policiais.
Cópia integral ao paciente desta decisão.
Autos à PGJ.
Dispenso informações.
Comunique-se à autoridade coatora o teor desta decisão.
Após, à Segunda Vice Presidência para livre distribuição
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2011.
Paulo Rangel
Desembargador de Plantão

         Atenciosamente

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Recebam como uma Mensagem de Natal e de um Ano Novo Feliz





DEUS FALA ATRAVÉS DOS HOMENS.

          Para um grande Deus não seria correto estabelecer uma
        comunicação direta com o ser humano, dado ao acúmulo de
     impurezas que os filhos de Deus hoje possuem.
          No entanto, Deus tem mandado seus mensageiros para que tu possas, mesmo com grandes esforços, seguir a direção correta.
Se tu julgas ser capaz de apreender o conteúdo das coisas apenas com uma passada de olhos, saibas que ao permanecer na periferia dos fenômenos jamais chegarás ao âmago da verdade. É preciso subir pelo menos dois terços da montanha para se divisar o horizonte.
Mas avança com calma, no entanto apressa-te. A calma te fará tudo perceber e a pressa te propiciará experimentar o que aprendeste, sem indolência e sem desperdício.
Não tenhas medo da dúvida. Faze dela um motivo energético para buscar respostas. Não esqueças que a verdade é um lugar muito simples... O turvamento do homem dificulta em muito a sintonia com Deus.
É compreensível o anseio, mas fiscaliza o teu sentimento. Ansiar que Deus fale diretamente contigo pode ser orgulho e vaidade.
Se insistires nessa direção, serás levado a enganos pelos espíritos brincalhões e perturbadores.
Deus revela ao homem a todo instante, através de várias maneiras: pelos sonhos, intuições, mensagens escritas, lembranças, etc...
No entanto a maioria das comunicações divinas vem pelos seres humanos; nem sempre o mais simpático, o mais bondoso, o mais sábio, o mais bem sucedido, o mais feliz....
            Quando ouvires uma crítica ou um elogio.
            Quando receberes uma resposta pouco satisfatória.
            Quando ganhares um sim ou um não.
            Independente de quem os tenha proferido.
            Tu decidirás, se ouviste a voz do homem ou a voz de Deus.

sábado, 17 de dezembro de 2011

PEC 300 - A GRANDE MOTIVAÇÃO

Publico a presente correspondência como um poderoso alimento que reacenderá a esperança e a convicção de que somos capazes de lutar. Que a luta pode ser desigual, mas a nossa união nos agiganta. Que devemos crer em Deus, mas que a lição de casa cabe a cada um de nós realizar. Aos derrotados e pessimistas fechemos os ouvidos, nos façamos de moucos. Eles costumam ser eloqüentes, mas são como sacos vazios. Só possuem a casca.



Prezados amigos (as)

-- 

PEC 300
A GRANDE MOTIVAÇÃO DOS TRABALHADORES DE SUGURANÇA PÚBLICA

Ao se encerrar o ano de 2011, o Movimento da PEC 300, com sua comissão e apoio decisivo da ASSINAP cumpre o seu papel de luta incessante em Brasília, no Rio de Janeiro, em outros estados e em todo o Brasil, e também com a utilização da importante ferramenta que vem sendo a Internet.
 Vale lembrar aos pessimistas que o movimento PEC 300 precisa de todos, com certeza as fraquezas de muitos serão notadas, isso fruto de mentes ainda covardes e atrasadas.
Tem se verificado pessoas em Brasília, dizendo-se participante efetivo do movimento PEC 300, todavia da “boca para fora” pois fazem verdadeiras declarações dizendo que não agüentam mais, que estão cansados de ser enganados, que Brasília é muito longe e que os Deputados não irão aprovar a PEC 300. Afirmamos com todas as letras, que cansaço físico, traição e torturas psicológicas fazem parte do “jogo”. Na verdade, dirigindo-nos ainda aos nossos amigos pessimistas na tentativa de criar um importante despertamento, lembramos que a mente é superior ao corpo e isso todos precisam profundamente se conscientizar. A perseverança, a coragem moral e a fé nos transmite confiança inabalável.
As articulações que o movimento PEC 300 faz nos Estados e em Brasília com os parlamentares Estaduais e Federais e a pressão psicológica que tem sido feita por esse movimento em todo Brasil vem dando excelentes frutos, pois não podemos deixar de lembrar, a conquista do lº turno da PEC 300 e o encorajamento da categoria de Segurança Pública, visto a pressão iniciada no Estado de Sergipe no ano de 2010, exigindo do Governo aumento salarial equivalente a PEC 300, o que foi conseguido, fruto de muita luta e bravura da categoria.
No Estado do Piauí foi imprimida luta semelhante ao estado de Sergipe. O Estado do Maranhão levantou um movimento também de lutas por melhores salários e também obteve grande vitória.
Agora é a vez dos trabalhadores de Segurança Publica do Estado de Roraima, os quais pressionam o Governo na mesma linha dos estados anteriormente citados.
Conforme essa exposição, há lógica em duvidar da força da PEC 300? Claro que não, com ações equilibradas, harmônicas e se preciso contundentes a vitória da PEC 300 será alcançada, é questão de tempo, está mais próxima do que no ano de 2009. Precisaremos de todas as virtudes para como uma força motriz arrancarmos essa conquista.
A PEC 300 entra no ano de 2012 vivíssima, além de poder contar com o velho aliado desse glorioso movimento que agora assume o cargo de Deputado Federal, o Cabo Rabelo da Policia Militar de Mato Grosso.
Vamos em frente minha gente, o terreno é pedregoso, espinhoso, dificílimo, mas iremos superá-lo.
Um Feliz Natal e um 2012 com muita alegria interior
A luta continua!
Voltaremos à Brasília a partir do mês de fevereiro de 2012.
Vamos para a vitória, todos!
Cel Rabelo – Presidente e Orador da Comissão da PEC 300

A Lenda do Peixinho Vermelho



·                                 Publico com grande orgulho e admiração o texto enviado por Simone Poncio. É um bom conteúdo para tirarmos várias reflexões.
·                                  Gostaria, no entanto, que o lago ou a poça d’água não houvesse secado. Prefiro sempre confiar que um dia todos despertaremos.
·                                  Aproveito para através da Simone parabenizar todos os meus Alunos e seus Familiares pela conquista.
·                                  Entendendo que o Policial do Século XXI é aquele que se tornará AS MÃOS E A VOZ DE DEUS, oro para que cada um possa viver em oração fazendo de cada missão um ato de louvor ao Pai.
·                                  
·                                  
·                                 A Lenda do Peixinho Vermelho
·                                
"No centro de formoso jardim, havia um grande lago, adornado de ladrilhos azul- turquesa.
Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.
Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.
·                                
Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos.
Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.
O peixinho vermelho que nadasse e sofresse.
Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.
·                                
Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.
Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.
Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.
·                                
À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:
- "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"
Optou pela mudança.
Apesar de macérrimo, pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.
·                                
Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança...
Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.
Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro.
·                                
Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.
Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais.
·                                
Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo.
De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária
.
·                                
Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.
·                                
O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.
Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.
·                                
Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude, continuariam a correr para o oceano.
O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.
·                                
Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações?
Não hesitou.
Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta.
Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.
·                                
Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.
Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lotus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.
·                                
Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele.
Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura. O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.
·                                
O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceanos e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço.
·                                  
·                                  Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada.
Antes que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção.
Ninguém acreditou nele.
·                                
Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquelas história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.
O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até a grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:
·                                
- "Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! vai-te daqui! não nos perturbes o bem-estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual à nossa!..."
Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.
Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.
As águas desceram de nível. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama..."

A Lenda do Peixinho Vermelho
Livro: Libertação 
André Luiz & Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

uma visão Positiva





                              O Ser Humano atarefado que vive no seu desejo de futuro, vezes sem conta não tem tempo de enxergar a verdade singela que o envolve. Outros vivem de passado, talvez por medo do futuro. A vida, no entanto, se constrói no presente, único momento em que o humano ser é protagonista de sua história. No entanto, não conheço máquina que messa o tamanho do presente. Acredito que a Aluna Tatiana da Silva Marques tenha uma medida positiva sobre o presente.
                              Posto o seu texto na íntegra com orgulho e admiração, para a nossa reflexão.




“O importante é isto: estar pronto para, a qualquer momento, sacrificar o que somos pelo que podemos vir a ser.”

Charles Du Bois 


                        Hoje foi um dia especial para mim no CFAP e aprendi uma lição que foi anunciada no dia anterior no culto evangélico que acontece às quartas-feiras. A palavra pregada se encontra em Josué capítulo I; 6-9. Nessa passagem o SENHOR fala a Josué sobre o esforço, ânimo e a coragem que temos que ter para alcançarmos aquilo que Ele reservou para nós.

                        Saí do culto com aquela pregação queimando em meu peito e meditando nas palavras que o aluno da 4ª Cia. Alpha (perdoe-me, mas não gravei seu nome) que de maneira objetiva, simples e ungida falou aos nossos corações.  E hoje, oito de dezembro de 2011 na instrução de educação física orientada pelo Coronel Souza e Silva fui chamada para ser guia da corrida.

                         Meu coração novamente “queimou’”, mas em minha memória trazia a passagem bíblica e tudo o que eu ouvi no dia anterior sobre a responsabilidade de sermos um referencial de Deus nestes tempos tão difíceis e da importância de termos a confiança de que Deus é conosco, portanto, o esforço, o ânimo e a coragem são fundamentais para o ser humano lutar por qualquer coisa que acredite e que lhe foi prometida por Ele.


                         De maneira concreta senti o peso e o valor desta responsabilidade de sermos referencial em qualquer situação de nossas vidas. Eram mais de 500 pessoas sendo levadas por mim... Atrás de mim... Seguindo-me no meu ritmo, ou seja, eu era a pessoa que ditava em que velocidade, tempo e direção elas seguiriam.  Meu Deus!




                        Mas, ainda assim durante o percurso consegui compreender o quanto devemos zelar pela nossa conduta, corrigir atitudes que ainda não condizem com a profissão que exerceremos, mas, sobretudo na maneira como conduzimos nossa vida diária nas mais diversas áreas e que precisam ser repensadas. Cheguei à conclusão do quanto preciso avançar, melhorar e evoluir como pessoa, mãe, esposa, amiga e serva de Deus assim como buscar a excelência na profissão que abracei como sendo um presente que recebi da parte de Deus.
                         Não concluí todo o percurso da corrida, não completei a carreira como diz o apostolo Paulo, mas sei que combati o bom combate e que existem “rampas”, “ladeiras” a serem desafiadas e vencidas, mas entendi, aprendi e principalmente senti que posso ir além...muito além...falta mais coragem, ânimo e esforço para assim alcançar a excelência que todos devemos ser quando assumimos o compromisso de ser um referencial.

                        Agradeço ao Coronel Souza e Silva, aos companheiros da 5 ª Cia. Bravo, ao meu xerife João Paulo que correu ao meu lado e todo o meu pelotão que vibrou comigo. Muito Obrigada e Deus abençoe a todos!


SD PM Marques
1º PEL DA 5ª Cia. Bravo