segunda-feira, 30 de abril de 2012

Feliz Dia do Trabalho

Canto do trabalho
Ana Amélia Mendonça

Trabalho é glória. Quem trabalha
Vive feliz, sereno e São.
No ferro em brasa o homem que malha
Busca a beleza e a perfeição.

Da boca ardente da fornalha
Ergue-se o hino à criação,
Fontes de heróis, que o suor orvalha,
Os vossos louros aí estão.

Quem planta trigo a vida espalha
Bendito seja quem faz o pão!
É ouro em pó cada migalha,
Vale um tesouro cada grão.

Pedra por pedra a alta muralha
Ergue-se aos poucos do ermo chão,
Louvado seja quem de palha
Cobriu a tosca habitação.

Quem fez o pano que agasalha,
Trançando o fio de algodão,
Quem fez a alvíssima toalha;
Quem vive negro de carvão.

A vida é áspera batalha
Em que a arma rude é a rude mão,
Bendito seja quem trabalha
Pela grandeza e a perfeição.

Bendito seja a energia
Que palpita em tua mão!
Quem no trabalho porfia,
Com o trabalho, dia-a-dia,
Torna mais forte a nação.

Com este belo poema de Ana Amélia Mendonça quero parabenizar e agradecer a todos os homens e mulheres produtivos deste nosso imenso Brasil. Dentro da mesma linha temática da composição de Ana Maria caberia louvores a várias outras profissões. Muitas profissões porfiam no silêncio e jamais serão vistas ou receberão aplausos. Aos meus Irmãos e Irmãs Policiais Militares e demais Companheiros da Área da Segurança parabéns pelo seu dia. É o laborioso trabalho de todos nós, de todas as formações que possibilita que esta Nação seja a Sexta Economia do Mundo.Parabens!!!
Se você tem a veia poética tente criar algum verso para inserir no poema. Acredito que a autora há de contemplar. Eu tentei:
Todos os dias vive em batalha.
Nas horas tristes como irmão,
Sob o rugido da metralha
Socorre a população.
Não ganha louros, nem medalha
Nem recebe compaixão
Quando morre ou quando falha
No calor de sua missão........................................

Feliz dia do Trabalho!!!

domingo, 22 de abril de 2012

Essa Flor de Formosura chamado Sergio que envergonha CABRAL

 
Médica de Niterói se rebela e rasga o verbo:
 
 
 CARTA ABERTA AO GOV. DO RJ.

 UMA  MÉDICA DE CORAGEM E CONVICÇÃO

Carta da Dra. DRA. MARIA ISABEL LEPSCH  ao Governador do RIO DE JANEIRO, SERGIO CABRAL.


  LEIA E DIVULGUE
    Sabe governador, somos contemporâneos, quase da mesma idade, mas vivemos em
 mundos bem diferentes. Sou classe média, bem média, médica, pediatra,  deprimida e indignada com as canalhices que estão acontecendo. Não  conheço bem a sua história pessoal e certamente o senhor não sabe nada da minha  também. Fiz um vestibular bastante disputado e com grande empenho;  tive a oportunidade de freqüentar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro,  hoje esquartejada pela omissão e politiquices do poder público  estadual.  Fiz treinamento no Hospital Pedro Ernesto, hoje vivendo de  esmolas emergenciais em troca de leitos da dengue. Parece-me que o senhor  desconhece esta realidade.  O seu terceiro grau não foi tão suado  assim, em universidade sem muito prestígio, curso na época pouco  disputado, turma de  meninos Zona Sul... Aprendi medicina em hospital de pobre, trabalhei  muito sem remuneração em troca de aprendizado.  Ao final do curso,  nova seleção, agora, para residência. Mais trabalho com pouco dinheiro e  pacientes pobres, o povo...  Sempre fui doutrinada a fazer o máximo  com o mínimo. Muitas noites sem dormir, e lhe garanto que não foram em  salinhas refrigeradas costurando coligações e acordos para o povo que o  senhor nem conhece o cheiro ou choro em momento de dor.
No início da  década de noventa fui aprovada num concurso para ser médica da  Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro'. A melhor decisão da  minha vida, da qual hoje mais do que nunca não me arrependo, foi  abandonar este cargo.  Não se pode querer ser Dom Quixote, herói ou justiceiro.  Dói assistir a morte por falta de recursos. Dói, como mãe de quatro  filhos, ver outros filhos de outras mães não serem salvos por falta de  condições de trabalho. Fingir que trabalha, fingir que é médico, estar  cara-a-cara com o paciente como representante de um sistema de saúde  ridículo, ter a possibilidade de se contaminar e se acostumar com uma  pseudo-medicina é doloroso, aviltante e uma enorme frustração.  Aprendi em    muitas daquelas noites insones tudo o que sei fazer e gosto muito do  que eu faço.
Sou médica porque gosto. Sou pediatra por opção e com  convicção. Não me arrependo. Prometi a mimmesma fazer o melhor de mim.
 É um deboche numa cidade como o Rio de  Janeiro, num estado como o nosso, assistir políticos como o senhor  discursarem com a cara mais lavada que este é o momento de deixar de
 lenga-lenga para salvar vidas.  Que vidas, senhor governador ? 
Nas  UPAS?  tudo de fachada para engabelar o povão!!!!
 Por amor ao povo o senhor trabalharia pelo que o senhor paga ao médico?  
Os médicos não criaram os mosquitos.  Os hospitais não estão com problema  somente agora. Não faltam especialistas. O que falta é quem  queira se  sujeitar a triste realidade do médico da SES para tentar resolver  emergencialmente a omissão de anos.  
A mídia planta terrorismo no coração das mães que  desesperadas correm a qualquer sintoma inespecífico para as urgências...  Não há pediatra  neste momento que não esteja sobrecarregado.   Mesmo na medicina  privada há uma grande dificuldade em administrar uma demanda absurda  de atendimentos em clínicas, consultórios ou telefones.
Todos em  pânico.  E aí vem o senhor com a história do lenga-lenga. Acorde  governador! Hoje o senhor é poder executivo. Esqueça um pouco das  fotos com o presidente e com a mãe do PAC,
 esqueça a escolha do prefeito, esqueça a carinha de bom moço  consternado na televisão.   Faça a mudança.   Execute. "Lenga-lenga" é  não mudar os hospitais e os salários.  Quem sabe o senhor  poderia trabalhar como voluntário também. Chame a sua família. Venha  sentir o stress de uma mãe, não daquelas de pracinha com babá, que o  senhor bem conhece, mas daquelas que nem podem faltar ao trabalho para cuidar  de um filho doente. Venha  preparado porque as pessoas estão armadas,  com pouca tolerância, em pânico. Quem sabe entra no seu nariz o cheiro do  pobre, do povo e o senhor tenta virar o jogo. A responsabilidade é  sua, governador. Afinal, quem é, ou são, os vagabundos, Governador ?


                        Dra. Ma. Isabel Lepsch

 ICARAÍ Rua Miguel de Frias 51 sala 303 Tel: 2704-4104/9986- 2514

NITERÓI Av. Amaral Peixoto 60 sala 316
 
Tel:2613-2248/2704- 410 4/9982- 8995

SÃO GONÇALO Rua Dr. Francisco Portela 2385 Parada 40 Tel: 2605-0193/3713-0879
Através da Divulgação é que podemos tentar ajudar a diminuir a DESASISTÊNCIA TOTAL DO GOVERNO  AOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO BRASIL

    'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é  o silêncio dos bons".
 
Martin Luther King
 
Formatação: Fátima Oliveira
Midi: Nana Moscoury/Yesterdays dream
Imagens: Google

domingo, 8 de abril de 2012

NEM TICO, NEM TACO!

NEM TICO, NEM TACO!
 (Eu e a Quinta Cia Bravo - Lamento 1)


Quanto à expressão acima, para os que ainda não a conhecem, explicarei mais tarde, embora acredite que a simples leitura do texto já contenha a sua elucidação. Fica então “Eu e a Quinta Cia”, para iniciar o lamento. Não a minha humilde pessoa e a CIA – Central Intelligence Agency, esse famigerado organismo da política americana de invasão sobre os destinos das Nações Soberanas que tanto mal tem provocado ao redor do mundo, usando os mais variados instrumentos de corrupção, para alcançar os seus objetivos. 
Mas o que a Quinta Cia Bravo do CFAP 31 de Vol tem de semelhança com aquele organismo? Nada, felizmente!
Não faz muito tempo, foi no mês de Setembro do ano passado (2011) que dando início e curso a minha fantasia de Professor de Educação Física, me dirigi ao pátio da Cia e me apresentei como seu instrutor, aquele responsável pela sua preparação física - embora eu entenda ser responsável também, em grande parte, pela preparação mental. 
Na ocasião passei informações e conselhos interessantes para a composição do sucesso de cada um. Terminei a prosa afirmando que eu tinha a mesma idade de cada um integrante da Cia. Saí “ancho” como um colegial, imaginando realizar muitas coisas boas. Afinal eu tinha nas mãos uma matéria-prima abundante, mais de 600 alunos, homens e mulheres, todos jovens. Vibrei.
Refletindo sobre tudo, acho que seja um “Elemental do País das Ilusões” que faz com que um homem da minha idade, apesar dos calos da existência, ainda traga uma fantasia adolescente que consegue burlar razão e realidade e vesti-lo com os adornos sacerdotais do ideal maior do altruísmo e fazê-lo crer novamente no que já não se crer: na inteligência humana e na honestidade de propósitos.
-Ai de ti, Quinta Cia Bravo! Tudo aconteceu contigo. Fizeram dos teus dias no CFAP, experiências de laboratório. Não sei que cientista alienado ou alienígena fabricou tantos absurdos. Talvez tenha sido um robot, ou, como se explica nos dias de hoje, um programa de computador...
Apesar de tudo, é bom que se diga que nem toda a Cia foi vitimada. Um número significativo de indivíduos se demonstrou preguiço, indolente e indefinido no seu processo de escolha. Uns criaram síndromes e limitações. Até ciclo menstrual foi convertido em enfermidade. Estes alunos não foram vitimados, na realidade, foram beneficiários das situações atípicas que se instalaram.
Academicamente é fortuito afirmar que na Quinta Cia Bravo não foi possível implantar um Programa de Condicionamento Físico. Os motivos são vários:
1 -  A Cia atravessou os hiatos de aula do mês de Dezembro quando os festejos comemorativos impõem suspensões prolongadas de aulas.
2 – A Cia foi impedida de usar as alamedas do Centro, no horário exato de sua prática física, sob a alegação de que atrapalhava a chegado do efetivo administrativo.
3 – A Cia foi proibida de fazer Educação Física com chuva. É importante esclarecer que não foi em função do Verão, quando um grande número de descarga elétrica se precipita sobre a terra. Se assim fosse seria inteligente. Estávamos ainda no início da primavera.
4 – As formaturas ocorridas no Centro e noutras Unidades da Invernada, todas elas, mesmo distantes do horário da Educação Física, fizeram suspender as aulas.
5 – As alamedas do CFAP foram ocupadas por tantas viaturas que mais pareciam praga. Todas para que o Governo fizesse sua auto promoção política nas Solenidades de Formatura.
6 – A mudança do horário de início da jornada diária passou das 07:00h para as 13:00h. Com essa mudança o que aconteceu com a Aula de Educação Física? Sofreu um novo golpe, na esfera do INACREDITÁVEL.
7 – Em pleno Verão uma “Inteligência” achou que seria correto colocar a Aula de Educação Física as 13:00h, a céu aberto, calor de 40°, chão escaldante, digestão incompleta, em função do horário do almoço. Esta aberração não se concretizou em razão da energia do Instrutor.
8 – Mais recentemente a Cia foi obrigada a ter aula no último tempo, das 18:10h às 19:00h. Já no outono, a noite cai no CFAP as 18:30h, circunstância que potencializa a possibilidade de acidentes, em razão da plena escuridão. Mesmo assim, assumindo todos os riscos, impetuosamente, corremos pelas alamedas escuras, tendo como guias as lanternas dos pirilampos e encerramos a aula sob o olhar curioso da “Papa Ceia”. O máximo que se conseguia nessa situação era ministrar 35min de aula.
9 – Poucos dias depois as aulas terminaram, os alunos ficaram impedidos de treinar por si mesmos, sem, contudo, terem sido submetidos à 2ª VC.
A quem faz bem o estabelecimento desse estado de coisas? Aí é que se justifica a expressão título. Nem o Aluno se realizou como aprendiz, evoluiu suficientemente, ficou feliz, nem o signatário se regozijou como Instrutor. O Instrutor não teve siquer oportunidade de desejar boa sorte para todos, nem de dizer adeus. Terminamos de forma muito estranha, mas em perfeita sintonia com o que se transformou o meu Belo CFAP, quem sabe, um quartel marciano?
Nem Tico, nem Taco!!!