segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PEC 300

Proposta de Emenda Constitucional 300

Publico a presente correspondência encaminhada pelo Coronel Rabelo, por julgar pertinentes as informações nela contidas. Entendo que a formação profissional tem como sustentáculo a cidadania.
Não há cidadania sem formação política.
O Ser Humano que não está sintonizado com os acontecimentos que lhe rodeiam, o máximo que pode almejar é ser massa de manobra, manipulada e enganada.
Todos nós somos protagonistas da História.

Prezado Mano!

PEC 300

A PEC 300 (Proposta de Emenda Constitucional 300) cria o piso nacional de Segurança Pública. Isso significa para a PMERJ mais de que triplicar o salário, principalmente até o posto de capitão.
 As comitivas de policiais militares, bombeiros militares e policiais civis, com muita dificuldade, enfrentando os “poderosos”, através de muita pressão política, conseguiram sua aprovação no 1º turno por unanimidade.
A determinação de nossa categoria, em especial a do Estado do Rio de Janeiro, com o importante e decisivo apoio  da ASSINAP (Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas das Policiais Militares, Brigada Militar  e Corpos de Bombeiros), fez a diferença na busca do 1º Turno e continuará fazendo para o alcance do 2° Turno. As comitivas têm mantido viagens para Brasília uma vez por mês, no mínimo, visando sensibilizar os deputados nas sessões que são realizadas, principalmente nas Terças e Quartas-Feiras, para a colocação em pauta, votação e aprovação.
A estratégia após a aprovação do 2º turno será levar a documentação em mãos para o Senado e entregá-la ao Senador Renan Calheiros, líder do PMDB, que prometeu ao Cel Rabelo aprová-la nos dois turnos em um dia só (isso significa votar a 1ª sessão a tarde e a 2ª a noite).
Aprovada em sua plenitude no Senado, a documentação da PEC 300 será enviada à Presidência da República, onde será preciso de novo uma importante pressão política, mais numerosa e destemida, para que em seu processo de Regulamentação da Lei Ordinária que fixará o piso nacional, (o valor de R$3.500,00 para o soldado e R$7.000,00 para o 2º tenente), seja respeitado.

Todavia, a PEC 300 não é só a criação de um Piso Nacional Salarial.

Este importante movimento começa a perceber o óbvio. O poder da categoria está no número, o grande efetivo que soma todas as Polícias Militares do Brasil. O que tanto foi discutido como a principal dificuldade para se conseguir aumento salarial passa a "virar a mesa" para o nosso lado.
A PEC 300 cria o despertamento para 03 (três) fatores fundamentais para o nosso renascimento, o qual já está acontecendo a partir deste ano de 2011:
1 - Conscientização Política a nível nacional (Ideais);

2 - União nacional;

3 - Organização nacional.

Essa comunhão de pensamentos com certeza carreará, no plano mental, preliminarmente, vários benefícios para a categoria.
Esses três fatores bem trabalhados evitará o desperdício de votos.

Nossa categoria muitas vezes joga fora o seu voto, entregado-o graciosamente a enganadores alienígenas que em prol de si mesmos, manejando palavras fáceis, se aproveitam do descontentamento e da desesperança.

Está na hora de pararmos de eleger os alienígenas-aproveitadores.
 Vamos eleger candidatos nossos, comprometidos, mente e coração, por carta assinada, com a nossa categoria.
Chegou a nossa hora de deixar de ser escravos! Vamos buscar nossa autonomia. Conquistaremos, de fato, nossa condição verdadeira de protetor e transformador da sociedade.

Viva a PEC 300!!!
Deus seja sempre louvado!!!
Honra Sempre!!!

A Comissão da PEC 300 do Rio de Janeiro está empenhada em conseguir apoio de mais Associações, para que elas se juntem à ASSINAP para formar um grande bloco de lutas pela Categoria da Segurança Pública.
Cel Rabelo - Presidente da Comissão da PEC 300.

domingo, 6 de novembro de 2011

A Prosa da Segunda-Feira

A Prosa da Segunda-Feira


Procuro sempre ter uma postura positiva e olhar os acontecimentos da existência com olhos benignos. Assim como um copo de chá de boldo é amargoso, mas é bom, acredito que as coisas ruins podem também nos trazer mensagens importantes. Quando alguns acontecimentos me causam sofrimento ou dúvida, eu procuro falar pouco, abstrair e refletir como observador. Faço, normalmente, a rotineira pergunta: “O que Deus quer me mostrar com este acontecimento?” Essa maneira de me conduzir tem me protegido de envenenar o meu organismo com as substâncias tóxicas decorrentes dos sentimentos de ira, insatisfação, vingança, arrogância, maledicência, e me valido na minha incansável busca pelo conhecimento e pelo aprimoramento, como Filho de Deus. Nessa busca procuro valorizar e respeitar todo tipo de expressão de vida e aprender com todas as pessoas. Não há no Mundo uma só pessoa que não tenha algo para ensinar e muito a aprender.
A população mundial completou há poucos dias 7 bilhões de pessoas. É preciso compreender que estamos caminhando inevitavelmente para a escassez sistemática de alimentos. O combate ao desperdício deve ser praticado por todas as famílias, por todos os indivíduos, onde quer que estejam: no trabalho, no estudo e no lazer.
         Há um tipo de desperdício que passa pela maioria dos crivos críticos da observação. É o desperdício decorrente da gula. A fisiologia humana tem um limite diário de absorção de nutrientes que são captados pela ingestão de alimentos. Além do limite, o organismo, se estiver eficiente, vai eliminar pelas saídas excretoras, caso contrário, vai permanecer indevidamente no corpo, putrefato, gerando toxinas.
É comum, nas prosas de Segundas-Feiras, os relatos egóicos da Juventude, inclusive de assemelhados, baseados em números reais ou fantasiosos expressos em quilos ou caixas. Geralmente quilos de carne e caixas de cervejas. Muitas vezes ainda juntados à orgia sexual. Nesse caso não é quilo nem caixa, são vezes. Como ninguém acredita mesmo, nem está preocupado em apurar a verdade, o vitorioso acaba sendo o que tem maior garganta.
Há ainda um outro tipo de desperdício, mais sutil e mais lamentável, é o desperdício do tempo.
Nada contra a alegria e a felicidade, apenas gostaria de refletir e convidar à reflexão.
No ensejo em que recebi a 5ª Cia B, composta de um efetivo de jovens adultos, para preparar o seu condicionamento físico, como lastro básico para que as outras disciplinas possam evoluir e para que os indivíduos possam lograr sucesso nas verificações correntes (VS) que enfrentarão, fico feliz com a permissão recebida. Como os horizontes das minhas aulas vão além de uma preparação física e  vibram na direção de mudanças de paradigmas, quebras de bloqueios, traumas e para  a assimilação de novos hábitos que possam concorrer para uma vida saudável e a realização pessoal, eu fico preocupado com a prosa da Segunda-Feira.
         Comedimento e discernimento parecem ser os vocábulos da sabedoria durante o Curso de Formação e por toda a vida. Saber hierarquizar sobre um leque de importância, faz diferença. Talvez seja salutar evitar os passeios prolongados e as noites de sono perdidas.
Num efetivo de mais de 600 alunos, com uma presença significativa de mulheres, é muito normal que o nível cárdio-pulmonar e neuro-muscular dos indivíduos sejam significativamente heterogêneos. Por isso o Programa deve se desenvolver criteriosamente, evoluindo sempre, mas respeitando o binômio científico esforço-recuperação.
         Acredito que tendo passado um mês de trabalho, o próprio indivíduo já consiga detectar a sua evolução, pela observação simples: desenvoltura nos exercícios, número de vezes alcançado, tempo diminuído e distância aumentada, em fim, a melhoria da performance.
Mas algumas situações me inquietam, me angustiam e me desanimam. É o desinteresse pela própria sorte que alguns alunos demonstram. Todos os meus alunos eu os vi durante o tempo de triagem na seleção do CRSP. Eles tinham o comportamento parcimonioso e os olhos abissais, um misto de esperança e ansiedade.
Sem dúvida que o processo de seleção é demorado e oneroso para o candidato que muitas vezes tem que fazer malabarismo para compatibilizar o cronograma da seleção com suas obrigações laborais. No entanto estes mesmos seres, e não são poucos, ao incorporarem modificam a têmpera. É comum ver alunos e alunas durante a Instrução de Educação Física realizando os movimentos displicentemente, se escondendo atrás dos companheiros, não realizando os percursos programados e se valendo do anonimato para externar comportamentos incorretos.
Apesar de tudo considero que estamos evoluindo. E estou convencido que todos os meus Alunos são Tesouros Divinos que Deus por Suprema Bondade a mim confiou. Por gratidão me esforço para retribuir ao Pai fazendo da minha Instrução o meu Sacerdócio. Por isso quando subo ao 2º platô da nossa quadra, frente ao palanque, bem ao lado do “Pau da Bandeira”, não por superioridade, mas para poder ser visto, face ao tamanho da Escola, não sei se sou um professor, reverendo, maestro, guru ou pastor. Eu tento ser, na verdade, humilde servidor, realizando o seu ofício para Deus.         
Meus Alunos, o Mestre nos ensinou que há tempo para tudo. Muitas Segundas-Feiras virão.
Sejam todos bem-vindos!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Assim nos Perpetuamos

Assim nos Perpetuamos.


Dia primeiro de novembro, Terça-Feira, eu vi os meus Alunos (da 2ª Cia). Em breves palavras relembrei o significado da nossa “Plantação”. Não consegui mirar em todos os rostos, impossível, e captar energeticamente os sentimentos da ocasião. A participação não foi total, nem poderia. Esforcei-me para causar o menor distúrbio possível à rotina da Cia. É importante entender que o tempo passou, e sábio compreender que esse mesmo tempo age na química da existência. Hoje a minha figura na vida dos meus alunos é mais uma lembrança (boa, tomara). Considero que os participantes estavam em bom número e bem motivados. As alunas participaram em maior número. Todos, principalmente as alunas, com a força da intenção emprestamos a energia criadora na plantação das nossas 20 Mudas: 15 Ipês (amarelo e roxo) e 5 Ingás. Os Ipês são ornamentais e os Ingás frutíferos. Hoje o ser humano tem melhor consciência sobre o valor das árvores, este ser maravilhoso que chegou primeiro ao Planeta e sem ela seria impossível o surgimento das outras vidas.

 Na História Universal os deslocamentos humanos deixaram marcas escritas a sangue. Ainda nos tempos atuais etnias se impõem a outras e os mais variados tipos de flagelos se instalam, gerando muita dor e sofrimento. Muitas coisas são feitas nos dias de hoje sob o patrocínio fictício de bondade, justiça e liberdade. O mundo assistiu impassível à epopéia franco-americana na Líbia. Ninguém se rebelou. É muito difícil pessoas ou governos levantar a voz em favor dos fracos e do respeito às leis quando não têm outros motivos egoístas como motivadores.

Na nossa Corporação também ainda vige resquícios de leis injustas e imorais que desprotegem à Família, mas que ninguém argúi o contraditório. Oportunamente falarei sobre isso.

Desses dois celerados (Barack e Nikolas) o motivador declarado era a liberdade. Dos cruzados era Deus e a Santa Igreja Católica.
 Com a morte de Kadhafi e a exposição na Mídia do corpo horrendo, a ONU (Grande Falácia), timidamente se expressou. Também, desde há muito, americano faz o que quer com o mundo. Na realidade, Estados Unidos e sua mãe, Inglaterra deviam pagar tributo reparador ao Brasil pela extorsão histórica impetrada a Portugal que carreava para solo europeu as riquezas da nossa nação, então colônia.
 Sem se aperceber, os governos das nações poderosas vão carreando a antipatia do mundo para o seu nacional. Chegará a época que principalmente americano só terá liberdade de fazer turismo em seu próprio país e na Lua, ou em Marte. Os meus policiais, provavelmente, viverão esta profecia.
Ao nosso respeito, pelo menos, deixamos como rastro, árvores plantadas. Elas crescerão, florescerão e frutificarão porque a Natureza é mãe e o solo é bom. O que faltar será suprido com o cuidado. Um dia quem sabe quando formos apenas lembrança (eu primeiro), a nossa História não será contada; nas raízes, nos caules, nas folhas, nas flores, nos frutos ou nas conversas dos insetos que as visitarão?
 Assim nos perpetuamos!!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Dia de Finados

O Dia de Finados

O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, conhecido ainda como Dia dos Mortos, é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Durante vários séculos alguns pontífices orientavam para que o fieis rezassem, em um dia específico, pela alma dos mortos. No século XIII, esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1º de novembro é a Festa de Todos os Santos.
As denominações protestantes consideram as ações decorrentes do Dia de Finados inúteis do ponto de vista da fé e procuram sustentar suas convicções na letra bíblica. O entendimento é que o tempo concedido, inserido em uma única vida já passou para aquele que morreu. Cabendo apenas esperar o julgamento de Deus.
A discussão desse aspecto poderia se arrastar por muito tempo e mesmo assim uma conclusão harmonizada não se estabeleceria; talvez gerasse contenda e conflito. Por isso devemos respeitar as várias opiniões.
 Mas se o Livro de Êxodos 20.5, inserido na Bíblia, que diz “... sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações daqueles que me odeiam, ...” está correto, isto quer dizer que uma relação de causa e efeito sobrevive à morte física do seu autor, alcançando até a sua quarta geração, ou seja, a sua descendência.
Então os vivos têm responsabilidades com os mortos???
Pelos olhos da Ciência talvez seja mais fácil aceitar esta premissa. Se a carga genética contida no DNA continua pela descendência a fora e se a matéria é apenas um outro estado da energia original...
Interessante, ao contrário do que muitas religiões acreditam e apregoam, colocando o Ser Humano como sórdido e os cinco sentidos como pecaminosos, o próprio Mestre nos alçou à condição de pequenos deuses.
 Será que essa tal responsabilidade fica plenamente cumprida por intermédio dos movimentos humanos que se formam em direção aos cemitérios, no dia de finados?
 Como tudo é absorvido pela Sociedade de Consumo, Finados também se tornou uma data comercial. As empresas de ônibus adoram, os fabricantes de velas e os produtores de flores também. Também adoram: o rapazola que paquera, o menino que capina as covas descuidadas, a moça da pipoca, e o moço do picolé.
 Depois de algumas lágrimas “tudo volta a ser como antes no Quartel de Abrantes.” O que sobrou do morto ficou para traz. Poucos compreendem que os laços de sintonia entre os Antepassados e sua Descendência não se rompem com a morte. E muitos continuarão com suas rotinas de delitos, egoísmos e outros desatinos, sem se aperceber que muitos de seus atos envergonham os antepassados.
 Alguns contratariam, se pudessem, tranqüilamente, uma Carpideira para chorar em seu lugar. (Carpideira é uma profissional feminina cuja função consiste em chorar para um defunto alheio, sem qualquer laço de sentimento ou de parentesco. É uma verdadeira terceirização da dor. Curioso é que a profissão existe há mais de 2 mil anos.)
No Brasil, as carpideiras chegaram junto com a colonização portuguesa. Inicialmente o pagamento não era feito em dinheiro, mas com bens da família do defunto. Itha Rocha é a carpideira mais conhecida no Brasil. Já chorou em velórios de pessoas como Lady Diana e Clodovil Hernandes e chega a ganhar até 300 reais por trabalho.
No entanto, mesmo que o dia de hoje seja de finados, deixemos a morte de lado; ela por si se resolve. A morte é tão certa que não precisamos nos incomodar com ela. Falemos então sobre vida. Será que hoje ao despertar agradecemos a Deus por estarmos vivos? O marido agradeceu a esposa pelo seu desvelo no dia a dia? A esposa por sua vez fez algo para cativar o seu marido, como um mimo de gratidão e retribuição pelo seu esforço? Será que filhos e pais se abraçaram e toda a Família reunida livremente falou o quanto um é importante para o outro? Será que agradecemos por podermos enxergar, ouvir, cheirar, provar, tocar e através dos cinco sentidos agir e interagir com essa Natureza maravilhosa que Deus nos preparou? Será que para os nossos vizinhos direcionamos um bom dia feliz e um sorriso terno? E sobre o perdão, será que perdoamos no dia de hoje aqueles que já sabemos que temos de perdoar? Será que pedimos perdão a quem temos de pedir? Será que dissemos com sinceridade para alguém “eu te amo”?
Quero abrir alguns segundos para nós refletirmos. Hoje é 2 de novembro de 2011, Quarta-Feira, Dia de Finados em muitas partes do Mundo. Muitos dos que estão nos cemitérios, lembrando e pranteando seus mortos e outros que estão simplesmente aproveitando o feriado, nem imaginam que não conhecerão a Quinta-Feira. Por isso nos abracemos, festejemos a presença. A presença é sempre um presente divino. Já a ausência é futura e incerta para nós simples mortais. No entanto ela possui uma data bem guardada no Calendário de Deus. Viva a Vida!!!