sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Meio-Dia




 Feliz Dia, crianças de todo o Brasil.
     (minhas singelas homenagens)





MEIO-DIA

Pausa. Procura-se a causa da calmaria.
Pelo que sei, eu não saberia
explicar essa causa da pausa do dia.

Não foi o gavião na corrente que ia
pelas nuvens distantes, na fantasia,
comer  o velame da ventania...

Não foi a Mamãe na cozinha,
preparando guisado, temperando a sopinha
da maninha que chora como ventoinha.

“Mauro, anima a maninha!”
O mais velho sofre... essa diabinha...
Tô indo mãezinha...!

É meio-dia, ronca a barriga
 querendo briga,
numa tremenda arenga,
provocando a contenda.

“Mauro, vem pra mesa!
Ufa, salada! Dia Internacional do chuchu.
Já sei, é pra comer tudo!...

No meio do dia,
passarinho não pia,
há uma melancolia
De nenhuma pipa no céu.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Apelo




Apelo
Quando se aproxima as Eleições, em qualquer nível, é natural incorporarmos aquele ar de insatisfação, rejeição e crítica. Não é sem razão. Temos que suportar as mudanças de horários televisivos, a poluição sonora infernal dos carros de propaganda em franco desrespeito à saúde auditiva da população votante, além da visual. Para onde se olhe há de se ver um retrato, um número, um “slogan” de um candidato qualquer. E qualquer mesmo, uma vez que um número expressivo deles não tem qualquer preparo, nem de cultura, nem de política, nem de vida. Com a liberação da propaganda também fica liberada a temporada de mentiras, de promessas extravagantes e vazias. Então este mar de contrariedades e de paradoxos nos faz refletir na serventia dos políticos, na valia dos partidos, e etc, etc, etc... Na crônica policial lá estão eles, nos escândalos sociais também eles lá estão. Sei, a vontade que dá é de rasgar o nosso voto. Muitos outros já sentiram e fizeram isso. No entanto após a apuração e nada data predeterminada alguém será empossado como o seu vereador, prefeito, deputado, governador, senador, presidente... O curioso é que você pode casar e continuar casado ou não com quem tenha escolhido, mas o político de sua cidade, não. Você terá um, independente de sua escolha e terá que aceitá-lo durante todo um mandato. Muitos dos que são diplomados, para diabos só precisam de um rabo de tridente, porque os caninos desenvolvidos estão bem à amostra. Eles beberão o seu sangue enquanto houver uma gota para verter. Não sei se é obra do demo, mas eles falam bem. Só não falam verdade. Um exemplo clássico é o nosso governador. Todos os déspotas são assim: falam muito bem sobre democracia, compram facilmente consciências alheias com o seu dinheiro e são peritos em discursar no vazio. Por certo que devemos deixar de lado o governador uma vez que estamos tratando sucessão municipal. É provável que você não tenha um candidato de sua decisão e mais uma vez tenha que caminhar para as urnas com aquela sensação de estar sendo ridículo. Talvez tenha até recolhido no chão um daqueles “santinhos” de candidatos que foi distribuído para alguém que por educação recebeu de outrem, mas simplesmente descartou de imediato. Então você copia o número e dar o seu voto, sem esperança, sem motivação.
Apesar de tudo, o caminho mais lógico e capaz de mudar os rumos que a própria humanidade está vivendo é através da Política. A menos que você ache que é normal ficar alheio aos processos políticos que interferirão em sua vida.  Muitas vezes é um amigo que nos passa um papelzinho com o nome e o número do seu candidato de fé e que alívio nos traz.
Eu peço com muita esperança. Se você não tem um candidato de fé dê o seu voto ao Coronel Rabelo 36.333 e faça dele o seu Vereador. Este nome me dá total liberdade e alegria de pedir o seu voto, da sua Família, do seu círculo de amizade. Eu conheço o Coronel Rabelo e a Cidade do Rio de Janeiro ganhará muito com um vereador assim. Sinto-me honrado em pedir o seu voto. O Coronel Rabelo na minha imaginação é como um farol que dissipa a escuridão e ilumina o caminho a ser seguido pelas pessoas de bem.
Coronel Rabelo 36.333   -     Vereador    -    Coronel Rabelo  36.333