domingo, 13 de maio de 2012

FELIZ DIA DAS MÃES (a Grécia, a Pátria, a PMERJ, as Mães).


Até para o mais simplório dos mortais, fácil seria apontar a Grécia como o berço da cultura universal e num programa televisivo chato de Domingo ganhar prêmios, sem a ajuda discutível dos universitários.
A Pátria na definição vernacular é o lugar onde se nasce, o estado, o País; no nosso caso o Brasil.
A PMERJ, esta é a arena de onde provém o nosso sustento, algumas vezes o sofrimento, mas muitas vezes esse gosto enorme de felicidade.
 As Mães, ah! Elas formam um exército infinito de seres diferentes, indefiníveis e belos. Mas podemos simplesmente repetir o que diz o dicionário: “São qualquer fêmea que dê a luz a um ou mais seres de mesma espécie.” Será só isso?
Mas o que tem a ver Grécia, Pátria e PMERJ com as Mães? A resposta é que também são mães e, curiosamente, vivem as mesmas circunstâncias da época atual: a contestação, o descaso, o abandono, a exploração...
Segundo alguns críticos financeiros, a Grécia que vive momentos de agonia, pode se transformar de berço da Cultura Universal em túmulo da Civilização. A Pátria Amada Brasil, ininterrupta e sucessivamente, vive as “Cachoeiras” e vários outros acidentes topográficos. Essa gestação não tem fronteiras internas nem partidos definidos. Não tem convicção filosófica ou religiosa distintas. Seus contornos são nebulosos e improváveis.
 Já a PMERJ, meu Deus! Determinado professor de Ciência Política que gostava de se definir, no passado, como “Jovem Míope” tinha uma expressão repetitiva que falava assim: “É impossível que não seja possível que o que está ruim não possa piorar!” Eu repudiava e, algumas vezes, brigava com o Mestre. No entanto, o que se vê se não o desenhar sucessivo de agravos e mutilações. Agridem a mãe PMERJ de várias maneiras. Esquartejam-na entregando os seus seculares espaços para os aproveitadores e dizem que isso é bom. Dividem a Tropa como tratadores de zoológico e subvertem a ordem e a coerência. Criam torpedos que navegam contra as suas própria cabeças.
A melhor cunha é feita da própria madeira. Eis uma expressão perfeita e atual.
Onça Cansada, velho e sábio comandante, costumava incluir numa preleção: “Dessa maneira não vai sobrar nada para comandar.” Profética previsão, meu nobre comandante. O que decide a nossa Mãe nos dias de hoje? Nem o Ensino, nem a Logística, nem o Estratégico, nem mesmo o disciplinar. Até os nossos espaços são invadidos por “marcianos paladinos”.
 Também as Mães estão sendo esvaziadas no dia a dia em sua própria maternidade. A Mídia corrompe e a Justiça legaliza.  O que nos sobra, então para comemorar o Dia das Mães neste 2012 tenebroso? Muito pouco, sem dúvida. Ainda há pouco estava vendo e ouvindo Ângela Maria, que saudade! Saudade não só de Ângela, mas de um tempo onde o Lar era o asilo do Guerreiro. Neste tempo as Efébias tinham comandantes.  O que será de ti, oh! Calcutá?
Os inimigos internos da Nossa Casa se multiplicam como capim. Hoje são os Lobos Maus, oh! Mãe que tomam conta dos carneirinhos.
De passagem parei no computador e digitei estas linhas. Foi com esforço que dominei a minha raiva em razão de tudo que vem acontecendo. Mas a quem faz mal a raiva sentida se não a quem a tem? Por isso vou mudar a prosa e beber de novo de tua presença, Mãe. Já faz alguns anos que partistes. Tu nem imaginas o vazio que gerou a tua ausência. Quem sabe se as coisas já não estavam ruins, mas era tu que acalmavas a inquietude e as amarguras do meu coração? Na manhã que nos separamos eu devia ter chorado tudo, como vazantes de rios, mas não chorei. Meus olhos ficaram secos e doloridos. Acho que me condenei a chorar eternamente à granel, o abraço que não te dei, as palavras de amor que economizei, a visita ao Cristo Redentor que eu te prometi e não paguei. Hoje tu estás em minhas orações. Normalmente eu as direciono para dois blocos, o dos vivos e o dos mortos. Eu não consigo te tirar do primeiro, Mãe.
Quero agradecer a Deus por ter nos dado o Anjo Mãe. Rogar que todas as Mães possam no dia de hoje beber afeto e se alimentar de amor. Que suas baterias sejam recarregadas pelo suave néctar da Maternidade que as tornam parceiras de Deus. Em particular lembrar aos Meus Policiais o respeito à vida e à dignidade humanas. Mesmo o criminoso que é capaz de atrocidades terá um coração, mesmo distante, que vela e ora por si.
Feliz Dia das Mães! Mães Policiais, Mães de Policiais, Mães!
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!!!!!!!!!!!!!!

3 comentários:

  1. Recentemente visitei um abrigo, por razões humanitárias. Foi difícil sair de lá. Embora o ambiente estivesse bem cuidado e todos estivessem em estado correto de asseio, mesmo os mais dependentes, me pareceu que sofriam de solidão, em sua maioria. Determinada pessoa, não sei se com conhecimento de causa ou por maledicência, apontou alguns dos anciãos solitários como pessoas de posses, porém exploradas pela família. Isso me chocou um pouco. Não sei como terá sido o dia de hoje para elas.

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  2. 4º pel marcando presença, pelo menos nos comentários do blog!
    Coronel, que o nosso horário não seja trocado definitivamente para o primeiro horário do dia.

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    1. Obrigado pelo seu comentário, mesmo tendo sido tão lacônico. Quando lhe respondo, a troca do horário já se efetivou, para o absurdo primeiro horário da jornada da tarde, precisamente às 13:00h. Não foi por falta de vozes que se levantassem. Na reralidade sobre esse e outros fatos escreverei oportunamente. Por enquanto encerro desejando que Deus lhes proteja e tenha compaixão de todos nós. Os inconscientes ganharam força e espaço nesta época Sem Luz.

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