domingo, 24 de julho de 2011

Tributo ao Professor

Postei o presente texto do Professor Igor, sem ter acesso aos veículos que poderiam me propiciar obter sua autorização expressa. Considerando que o referido texto, em forma de slide, me foi enviado, imagino que o seu autor não faça qualquer objeção.
Gostaria que os meus alunos fizessem uma leitura crítica e comentassem livremente. Será que em alguns aspectos o conteúdo do texto nos atinge? Gostaria de ter comentários livres de outras pessoas de áreas diversas. Nesse mister também os meus alunos podem colaborar. Quem sabe solicitando aos seus familiares e amigos que leiam e façam comentários?

(Tributo ao professor
 Kássio Vinícius Castro Gomes)

EU ACUSO

Foi uma tragédia fartamente anunciada.
Em milhares de casos, desrespeito.
Em outros tantos, escárnio.
Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova sub-sequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!). 
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada.
A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino  imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.
Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”.
Deixe o aluno “construir seu conhecimento.”
Não vamos avaliar o aluno.
Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”.
Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso...
com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens revoltado com suas notas baixas... 
cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor.Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei.
Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público.
A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”ejustificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estarem;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como NÃO ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não podem aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu,sou apenas uma vítima.
Uma eterna vítima.
O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida.
Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós.
Que a sua morte não seja em vão. 
É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.


Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.
Formatação – Fernando S Loureiro
Tributo ao Prof. Kássio Vinicius Castro Gomes – Assassinado por um aluno, por ter tirado notas baixas, em Belo Horizonte.
Música – Hino Nacional Brasileiro
Fafá de Belém
Volta Redonda – RJ - 2011

8 comentários:

  1. Muito bom esse texto!!! Também sou Sofressora e posso dizer que as pedagogias aprendidas na faculdade não servem em nada para a prática do dia-a-dia. Na sala de aula a "pedagogia" é a do Anderson Silva (a pancadaria rola solta entre alunos e chega aos professores). Paulo Freire, Piaget, Montessori, Vygotsky... é tudo demagogia.


    A realidade das salas de aula não difere em nada das situações de confronto vividas por policiais nas ruas. Hoje em dia alunos agridem professores e são "absolvidos" graças ao ECA. Hoje os professores são os vilões pela má educação do nosso país (não nego que há uma enorme culpa do corpo docente devido a sua má formação acadêmica), mas ninguém mostra que os pais transferem suas responsabilidades TOTAIS aos professores.


    Professor tem de educar muito mais do que os assuntos didáticos inerentes as suas especialidades (tudo isto sem poder chamar a atenção da criança para não causar traumas, ou ridicularizá-lo perante os demais alunos e mais blá, blá, blás...). Professor hoje em dia tem de educar noções de civilidade (não bata no fulano, não enfie o lápis no olho do coleguinha, não traga tesouras, facas e revólveres para a escola, menino!!!), higiene (tome banho, escove os dentes e penteie os cabelos antes de vir a escola), tem de ser muitas vezes pai, mãe, psicólogo... e tudo isso com uma SUPER, MEGA, ULTRA motivação financeira em torno de R$ 700,00 ao mês nas escolas Estaduais do RJ (onde acontece a formação dos alunos do Ensino Médio, aqueles que deveriam estar aptos e em igualdade de condições para concorrer as vagas em Universidades Públicas espalhadas por aí).


    Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CRFB/88)

    O Estado, a família e a sociedade são responsáveis pelo cenário atual, como policiais militares não podemos deixar de perceber que no dia-a-dia nas ruas, comunidades ou em um possível diálogo com jovens em comunidades com UPP é tão e mais possível devolver e desenvolver a cidadania do que isolado em uma sala de aula, esquecido pelas autoridades e pela sociedade. Todos nós podemos fazer a diferença! Juntos somos fortes!

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  2. Olá... Amigo de nossas manhãs!
    Gostei muito das colocações do texto, pois mostra o quanto nossos valores como ser humano a cada dia estão sendo esquecidos, o respeito aos nossos educadores, assim como todos que se interessam em formar um indivíduo com uma conduta reta e tranquila, baseada no conhecimento no amor, e no crescimento moral e intelectual.

    Sobre os nossos ícones pedagógicos, agradeço por terem nos dado diretrizes lindas, baseadas no amor e no respeito ao próximo, nos iluminando com ideias perfeitas. No entanto é perceptível que estamos longe de compreendê-los, entendermos suas propostas, por estarem anos luz a nossa frente em relação ao que seja educar... ensinar e se fazer compreender como referência no conhecimento e na transmissão do mesmo.

    Paulo Freire já dizia:

    “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda.”

    A educação não consiste somente na instituição escolar, parte porém de diversos aspectos para a formação de um indivíduo, como família, valores e socialização, em um ambientes adequado ao aprendizado, que valorize os princípios de uma boa formação, assim como aquisição do conhecimento. Cabe a escola e ao educador complementar a educação do indivíduo através do conhecimento e da cultura.

    "Mudar é difícil mas é possível" (Paulo Freire)

    Entendermos que diversos fatos relatados no texto em questão, são reflexos de uma sociedade doente, carente e sem rumo, fatos tristes que nos levam a refletir, o quanto estamos errando?
    Não é nada fácil olharmos para dentro de nós e nos propormos uma mudança de atitude, nos mínimos detalhes, pois somente quando também deixarmos de banalizar os verdadeiros princípios, compreendendo que são luzes para o nosso escuro caminho, estaremos trilhando um rumo melhor, não utópico, mas verdadeiro. Sendo assim refletiremos sobre uma postura melhor em relação aos nossos alunos, ao nosso próximo, aos nossos entes queridos.

    Um aluno matar o professor algo de extrema gravidade, que remete a que ponto chegamos, o que nos tornamos, e para onde tudo isso nos levará. Realmente sinto enorme tristeza pela vida perdida, pelo colega de ideal, que não poderá ministrar o que com amor aprendeu, e pelo aluno que nada conseguiu entender, sobre a proposta do valor do ato de aprender, do respeito e da amizade. Pobre infeliz que para sua vida, somente restará fantasmas e perturbações, marcado sempre pelo crime que cometeu. Lamentável!

    O fim da arte e da educação é substituir a natureza e completar aquilo que ela apenas começou”;
    “Onde quer que se descuide da educação, o estado sofre um golpe nocivo”
    (Sócrates)

    Um abraço!

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  3. Olá Daiane!Gostei do vocativo que se refere a mim. É sinal de que existe manhã, pessoas,olhos bondosos e, principalmente, vida. Sua referência lembrou-me a Música Manhã de Carnaval; lembra? Obrigado por elevar o nosso Blog com o seu comentário erudito, realista e terno. Se lhe for agradável, peça que outras pessoas de seu conhecimento, dentro e fora da Corporação, leiam e comentem, este e outros textos. Façam sugestões e ofereçam novos materiais.
    Há uma crendice que o mês de Agosto é o mês do desgosto. Com o seu comentário, fica provado que não.
    Tenha uma boa noite. Muito obrigado.

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  4. Minha nossa,
    Minha vida, nossa vida, a sociedade, passa sem duvida pela nossa '' educação'' educação que está esquecida, eu diria até mesmo abandonada, esta abandonada pelo interesse em pensar, isso mesmo, pensar, pensar, pensar é uma ação que parece desprender em muitos de nos um esforço quase que sobrenatural, afinal pensar cansa, se eu conseguisse pensar talvez eu fosse menos rude como filho, seria mais companheiro e amigo, pois ao pensar, talvez eu conseguisse respeitar as coisas e pessoas que compõem este mundo de nome TERRA.
    Já faz tempo que vemos, ouvimos e falamos do descaso com a educação, da banalização dos valores e princípios éticos, o errado virou o correto....

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  5. Bom dia a todos,

    Vamos divulgar este blog para melhorar nosso "bem" viver, enriquecendo nosso vocabulário com textos bem formatados, incitando discussões relevantes acerca de problemas cotidianos, e, até mesmo como descontração.

    Não faço parte da corporação, mas minhas atitudes, estas sim.

    Em relação a este triste texto que retrata o nível destas leis que "nos amparam", desvirtuadas por uma maioria que até certo ponto tem voz ativa, gostaria de pedir aos mais politizados que não somente comentem a respeito, mas que sugiram soluções, alternativas para o problema em questão. Acredito que, talvez, possamos tornar mais críticos alguns dos nossos leitores, ou mesmo conversarmos com mais profundidade em relação a determinado fato.

    Abraços e um ótimo fim de semana, sempre consciente.

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  6. Olá Cintia, boa tarde! Na verdade, a Polícia e o Povo devia ser algo igual. Não há Polícia sem Povo. Na sua essência a Polícia é o ente encarregado de garantir o bem-comum. Todos devíamos entender um pouco, pelo menos, de polícia. Se Você observar, nenhuma civilização abriu mão de sua polícia. Até nas Igrejas a função existe. O que foram os Levíticos, se não os responsáveis pelo serviço devocional e seus desdobramentos no templo de Javé (Jeová, Deus bíblico)? Obrigado por conclamar a leitura dos textos, conto com você. Mas nós sabemos que a caminhada é lenta, as vezes penosa, etc...Vamos em frente!!!

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  7. Boa noite querido Mauro,

    esse texto é muito interessante para ser lido e criticado. Uma realidade na qual nós brasileiros estamos vivenciando. Isto vem sendo construido a muitos anos atrás e somente nos dias atuais é que já percebemos os frutos deste sistema educacional brasileiro.

    É triste sabermos o que ocorre em nosso sistema educacional. Porém eu não culpo apenas o sistema professor. Na minha opinião eu confirmo a antiga frase de que "educação vem de berço". O grande abandono na criação dos filhos, a falta de acompanhamento em seu dia a dia, a grande facilidade dada aos mesmos tem formado brasileiros relaxados, acomodados. Quando estes se deparam com o sistema que quer corrigir, ajudar e acrescentar, lembra-se que nem em sua casa é cobrado, que dirá por alguém estranho.

    Sou professora, já trabalhei dando estágios nas escolas e as experiências foram essas: a maioria só vai para a sala de aula para perturbar. Não querem obedecer e muito menos teem vontade de adiquirir algum conhecimento. Diga-me o Sr, nem no militarismo tem havido obediência, que dirá em uma simples escola da rede pública.

    Não estou tirando a culpa do sistema, que notoriamente deixa a desejar com um ensino mal qualificado em todos os seus setores, desde instalação quanto aos mestres de ensino. Porém eu vejo uma sociedade doente. Sinceramente doente. Não vejo uma melhora nesta sociedade. Me parece corrompida. É claro que não são todos, muitos sofrem por erros de outros. Mas acho que a sociedade precisa urgentemente de uma grande transformação, para que os dias futuros não sejam mais doentios e calamidosos.

    Enquanto isso vamos lutar para que essa transformação comece dentro de cada um de nós!!!

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  8. Olá, Simone! Obrigado pelo seu comentário, coerente e profundo. Sem dúvida que poderíamos assumir várias posturas diante da realidade que se apresenta. Uma delas seria culpar alguém.Na realidade todos somos culpados e vítimas. Mas a sua melhor síntese está exatamente no seu último parágrafo: "Enquanto isso vamos lutar para que essa transformação comece dentro de cada um de nós." Vamos!!! Muito obrigado, Simone.

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