quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Paradoxo do Ser ou Não Ser

O Paradoxo do Ser ou Não Ser

É com grande felicidade que posto o texto abaixo de autoria de três caros alunos. Espero que a iniciativa conjunta do Albuquerque, da Daiane e do Bertold, possa ser vista como sincera colaboração. Espero também com a postagem do texto na íntegra, que os demais alunos possam se encorajar e se desafiar.
 Publicar em um blog é se expor. Quem não receia se expor em iniciativa construtiva, normalmente possui verdade interior. Quero acreditar que por intermédio do trabalho dos  três Alunos, policiprofissaoevida.blogspot.com se firme como um veículo de discussão de idéias, acessível a todos, onde ninguém é detentor da verdade absoluta. Esta pertence a Deus.
O que fazemos na Terra é tentar decifrar qual é o nosso papel na existência e seguir em frente. Dentro desse enfoque, até os erros podem ser considerados com singelos ensaios para o aprimoramento.
Parabéns!!!

O PARADOXO DO SER OU NÃO SER 
“Seria mais fácil fazer como todo mundo faz. O caminho mais curto, produto que rende mais. [...] Mas nós dançamos no silêncio, choramos no carnaval, não vemos graça nas gracinhas da TV, morremos de rir do horário eleitoral. [...] Vibramos em outra freqüência, pois sabemos que não é bem assim.” Adaptação da música Outras Freqüências. Engenheiros do Havaii. 
Segundo a tradição cristã, o homem foi criado por Deus para dominar sobre todos os demais seres. Deus o permitiu comer de todas as árvores do Éden, proibindo-lhe uma única, do conhecimento do bem e do mal, para provar-lhe a sua fidelidade. 
Enquanto o homem mantivesse a sua pureza (inocência) viveria perpetuamente, mas se desobedecesse à ordem de Deus morreria. A história narra que o homem ignorou a voz de seu criador, enganado por Satanás, o mal, e destituído do paraíso, passou estar sujeito a morte. 
            Assim como nossos pais originais, todos os dias, temos de escolher entre a árvore da vida e da morte. Apesar de estarmos sujeito ao óbito a qualquer momento, Deus nos dotou de capacidade para escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. E, deste modo, prolongar nossos dias na terra e sermos lembrados – quem sabe? 
            Todavia, ao que percebemos, temos uma sociedade cada vez mais afastada de Deus, abrindo mão de seus valores – da ética, moral e bons costumes. O resultado é que o homem não assume suas responsabilidades. A mulher cada vez mais se banaliza como objeto. E nossas crianças são educadas pela televisão e internet. A família tem ruído e nossa geração se degenerado. 
            Contudo, se o homem conhece o bem, por que não o faz? Se pode doar o seu melhor, por que doa o pior ou não doa nada? Se o homem sabe o que é certo, por que não o faz pela própria essência do ser? Se sabe o que é justo, por que prática a injustiça ou demanda ações judiciais para decidir? 
Há uma parábola que trata quanto à obediência, mas também podemos frisar a questão da aparência. Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? 
            Jesus, no sermão da montanha, deixou a humanidade um código de ética que vai muito além de qualquer conceito humano. Esclareceu-nos a essência do ser, abrangendo valores universais. Amar ao próximo como a si mesmo. Tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados. Perdoar, etc. Ele viveu e morreu por seus ideais. Constitui-se o exemplo maior, demonstrando que se queremos mudança devemos começá-la em nós mesmos ao ponto de fazermos a diferença. 
            Seja o homem o que for em seu particular, afetará, inevitavelmente, o geral. Se o homem e o macaco derivam de um único ancestral comum, talvez, haja uma explicação razoável para nosso dilema. No entanto, se somos criação de um Deus, deveríamos, nós mesmos, esperar de nós algo melhor. 
“O que me assusta não é o barulho dos maus, mas sim o silêncio dos bons.” Martin Luther King 
Alunos CFSd
ALBUQUERQUE,
BERTOLDI e
DAIANE CLIVE
2ª Cia – CFAP 31 De Vol

8 comentários:

  1. O SER POLICIAL

    Dentre as inúmeras profissões possíveis do Séc. XXI a de ser policial militar tem atraído milhares de pessoas ao concurso necessário à mesma.

    Alguns são atraídos pelo status que a profissão pode elevar o cidadão, outros pela segurança de ser funcionário público e, outros ainda, pelo salário garantido.

    Por outro lado, existem aqueles que ignorando todas as demais possibilidades escolhem serem policiais militares pelo sonho de servir e proteger.

    Seja qual for o segmento escolhido pelo individuo para atuar, a vocação e pré-disposição fará toda a diferença para a felicidade e qualidade do serviço prestado pelo mesmo.

    Assim, querer ser policial militar deixa de ser uma mera escolha profissional e passa a ser uma escolha de vida.

    Afinal, o policial é o herói moderno. E, muitas vezes, sem rosto. O agente da ordem e da salvação. Ser policial é uma conduta de vida. E, por isso, muitos almejam sê-lo.

    ALBUQUEQUE
    2ª Cia – 6º Pel

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  2. Boa tarde, Albuquerque!Acredito que o seu Domingo esteja maravilhoso. Obrigado pelo seu comentário. Como sempre, muito coerente e espiritualizado. Corroborando o conteúdo do último parágrafo quero acrescentar o último verso do estribilho da Canção do Policial Militar, na poesia do seu autor, o então Ten. Horsae: "Ser policial é, sobre tudo, uma razão de ser..." Entendo que esta razão de ser prescinde do aplauso, da aclamação e, até, da compreensão. Esta razão faz com que o policial consiga seguir em frente, sempre, apesar da abundante ingratidão. O policial precisa ter sua honra como motivação e em Deus o seu conforto.
    Fique com Deus.

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  3. Obrigado, Cel.

    Tenha uma ótima semana. Foi um prazer conhecê-lo. Espero que tenha sucesso em sua próxima missão. A nova turma terá muito a aprender com o senhor. Materemos contato pelo blog. Um grande abraço e fique com Deus.

    HONRA, SEMPRE!

    ALBUQUERQUE

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  4. Albuquerque, boa noite! Há uma reciprocidade verdadeira entre nós.Agradeço a Deus a permissão de tê-lo conhecido, bem como a outros caros alunos. Na verdade, todos foram muito importantes ao meu treinamento. Todos foram também meus professores. Na existência aprendemos com todo mundo. Quem já foi estrangeiro em terras distantes, adquiri a sabedoria do aprender. Um forte abraço. Sucesso na sua caminhada. Até o término do Curso eu postarei um texto com foco na Companhia. fique com Deus.

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  5. Agradeço por tudo e aguardo o texto. A Daiane falou muito a respeito do sucesso da caminhada ecológica. Parabéns. Um grande abraço. HONRA, SEMPRE. ALBUQUERQUE

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  6. Bom dia, Albuquerque! Ainda há pouco, relendo o seu texto e dos demais, agradeci a Deus a minha permissão.O referido texto vem tendo boa visibilidade, mas ainda muito aquem do esperado. Quanto a comentários, só nós dois fizemos algum. Nós sabemos que as pessoas não gostam de escrever.Algumas iguarias exigem fino preparo. Albuquerque, as mudas das árvores já estão comigo, falta só nos organizarmos para fazer o plantio. O texto final para a Companhia já está pronto.
    Fique com Deus! Tenha um maravilhoso Domingo!

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  7. Bom dia Cel. gostaria de deixar o Srº ciente que foi muito bom aquele exercicio da ultima quinta feira com a 5ª Cia B (exercicio de reflexão), foi muito bom mesmo, os nossos pensamentos viajam automaticamente, particularmente gostei muito, como o Srº gosta de sugestões, poderia ser realizado pelo menos uma vez por semana...
    Creio que os colegas que souberam aproveitar iriam gostar muito assim como eu gostei!
    Um Abraço, Força e Honra Sempre...

    AL.SD.PM.L.Domingues

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  8. Boa noite, Domingues! Obrigado pelo seu comentário. Alegra-me que tenha gostado da atividade referida. Quanto a sua sugestão, vou avaliar. Você sabe que trabalhar com um grande grupo como é o nosso na área da sensibilização, sem qualquer meio de apoio, apenas com a voz direta, a céu aberto, demanda alguma dificuldade. Vou me esforçar para lhe atender, pelo menos em parte. Um forte abraço, fique com Deus. Honra sempre!

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